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“É muito importante mantermos esta festa viva e ativa”, releva Albuquerque sobre ‘24 Horas a Bailar’

Data de publicação
07 Julho 2024
16:41

Miguel Albuquerque, recebido com fortes aplausos no palco instalado na Praça Nova da Cidade, em Santana, usou da palavra, após o cortejo dos grupos folclóricos, no âmbito do ‘24 Horas a Bailar’, para relevar a importância de preservar este certame.

“É muito importante mantermos esta festa viva e ativa”, disse o presidente do Governo Regional, mostrando-se satisfeito com o facto de, ano após ano, verificar que há novos elementos nos grupos de folclore.

“Isso significa que o folclore, a cultura popular, o nosso património e a nossa etnografia têm continuidade na nossa terra”, realçou, entendendo que isso é “graças ao trabalho inteligente” de todos os grupos de folclore que “continuam a recrutar jovens para manter vivas as nossas tradições”.

A finalizar, elogiou ainda o “extraordinário trabalho” da equipa de Manuel João, presidente da casa do povo de Santana, entidade promotora do evento.

Festival “único na Madeira”

Por seu turno, Manuel João, o qual deu o mote para o arranque da 2.ª parte do 39.º Festival Regional de Folclore, que, este ano, conta com a participação de 22 grupos, realçou os 39 anos de história do evento que, conforme denotou, foi e continua a ser feita “pelos grupos de folclore, pela história de cada localidade e pela alegria de cada elemento”.

“Santana tem o único Festival Regional de Folclore onde participam todos os grupos da Região. É único na Madeira. E significa que é fundamental para a cultura popular e tradicional da Madeira a existência deste festival”, apontou, fazendo questão de sublinhar que o Festival de Folclore está inserido no ’24 Horas a Bailar’, sendo que o entretenimento após-festival é outra.

“O Festival Regional de Folclore tem aumentado a qualidade e não podemos confundir o festival com a animação pós- festival, que depende sempre dos orçamentos disponíveis (...) Para estar no folclore temos de ter formação e para organizar festas e atrair povo não é preciso tirar nenhum curso, é preciso ter dinheiro”, atirou.

“No ano passado, demos um programa mais recheado com artistas nacionais. Este ano, pelas circunstâncias atípicas que todos nós conhecemos, nós próprios, a Casa do Povo, não podemos programar uma festa sem saber que apoios pode ter ao certo”, justificou.

“A grande alegria é que a Praça está cheia e o folclore está na máxima forma”, concluiu, agradecendo ainda o Governo Regional, à Câmara Municipal de Santana e a todas as entidades colaboradoras pelas ajudas facultadas na realização desta festa.

Martinho Rodrigues, presidente da Assembleia Municipal de Santana, também discursou, precisamente para se regozijar com a afluência registada. “Que bom é ver esta praça cheia”, afirmou, com uma palavra de apreço a todos os que estão envolvidos nesta iniciativa.

“A Câmara Municipal de Santana esteve sempre, e está sempre, ao lado daqueles que mostram dinâmica, o fazer e o saber fazer. Não é de tirar o chapéu só á casa do povo, mas todas as instituições do município que demonstram que estão com o povo e a trabalhar com o povo”, rematou.

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