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Francisco Gomes acusa República de ser conivente com “viveiro de corrupção” na Madeira

Data de publicação
18 Novembro 2024
12:31

Francisco Gomes, deputado do Chega na Assembleia da República, quer saber se o ministro da Economia se identifica com o que definiu como “o viveiro de corrupção criado na Região pelo executivo de Miguel Albuquerque”.

Numa interpelação a Pedro Reis no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento de Estado para 2025, o parlamentar do Chega iniciou por apontar que a economia madeirense tinha várias particularidades que, segundo disse, fazem dela um caso de estudo de gestão política.

De seguida, Francisco Gomes passou a sublinhar vários aspectos que, na sua ótica, demonstram os profundos problemas que enfrentam a sociedade madeirense, tais como um elevado número da população em risco de pobreza, um índice preocupante de privação material e social, o alastramento da pobreza escondida, baixos salários e poder de compra muito reduzido.

Segundo o deputado, esta realidade, que afeta a vida de milhares de madeirenses, contrasta grandemente com a abundância de certos grupos económicos com ligações ao poder político.

“Nesta terra, existem políticos brilhantes, que se especializaram em empobrecer o povo, enquanto criam fortunas para si mesmos. Prova disso é que vivem na Madeira seis dos políticos mais ricos de Portugal, três dos quais estão arguidos em casos de corrupção. Não é do trabalho que lhes veio a fortuna!”, refere Francisco Gomes, deputado do Chega da Assembleia da República.

Numa alusão ao contexto económico regional, Francisco Gomes sublinhou outros temas que, na sua opinião, demonstram a falta de vontade do governo regional em gerir a economia de forma justa e equilibrada.

“O Tribunal de Contas denuncia que temos instituições com falta de fiabilidade e que não controlam os contratos públicos. O próprio governo, numa postura sanguessuga, acaba os anos cobrando ainda mais impostos do que tinha previsto. Como é claro, não temos um executivo que pense nas pessoas, mas sim um que joga nas sombras e que favorece interesses obscuros”, afirma Francisco Gomes.

Na conclusão, o deputado do Chega apontou à conduta de Miguel Albuquerque, presidente do governo regional, a quem atribuiu responsabilidades acrescidas por aqui que interpreta como a delapidação política que, segundo disse, converteu a Madeira num viveiro de amiguismo, compadrio e corrupção.

“A Madeira é a terra onde o presidente faz viagens que custam 12 mil euros por dia ao cidadão que trabalha. É a terra onde esse mesmo presidente tem uma casa de campo de 1,5 milhões, que foi construída por uma empresa que, em quatro anos, celebrou 21 contratos com o governo, dos quais ganhou mais de 100 milhões. Você e o seu governo identificam-se com isto?”, remata o deputado do Chega da Assembleia da República.

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