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IL: “Na hora de tomar decisões cruciais, alguns partidos ditos da oposição, mostram-se receosos em apoiar soluções concretas”

Data de publicação
24 Julho 2024
12:09

A Representação Parlamentar da Iniciativa Liberal manifestou hoje o seu “profundo descontentamento” face à postura dos outros partidos na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira (ALRAM) aquando das votações finais do Orçamento 2024.

“É com pesar que observamos que, na hora da verdade, aqueles que se autoproclamam defensores do progresso e da mudança revelam-se incapazes de ir além do que já temos, demonstrando uma falta gritante de visão reformista e de estratégia robusta, fundamentada no planeamento com metas a médio e longo prazo”, refere um comunicado assinado por Nuno Morna, deputado único da Iniciativa Liberal na ALRAM.

O partido critica o facto de propostas que tinham a ver com: “desburocratização; menos e melhor Estado; Orçamento de Base Zero; controlo e gestão de fluxos turísticos; controlo da despesa do sector empresarial do Estado; vinculação automática de professores/educadores e negociação na utilização de contentores vazios para aumentar a competitividade das nossas exportações, ficaram todas pelo caminho”. Além do facto de propostas que visavam potenciar a economia regional, renovar o modo de funcionamento da Administração Pública, terem sido “todas chumbadas”.

“A não aprovação das nossas propostas para a saúde é mais um exemplo gritante da falta de compromisso com o bem-estar dos madeirenses. As nossas propostas, que incluíam um Programa Especial de Acesso a Cuidados de Saúde para reduzir os tempos de espera e garantir um médico de família e/ou acompanhamento em especialidades a todos os utentes, foram rejeitadas por partidos que preferem manter um sistema de saúde ineficiente e sobrecarregado. A recusa em adotar medidas comprovadamente eficazes revela um desprezo pela saúde dos cidadãos e uma falta de vontade em implementar soluções que realmente funcionam. Enquanto isso, os madeirenses continuam a sofrer as consequências de uma política de saúde estagnada e ineficaz”, aponta.

Ademais, o IL afirma ainda que as suas propostas fiscais, “que visavam uma significativa redução dos impostos sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS), das pessoas coletivas (IRC), do valor acrescentado (IVA) e das taxas liberatórias, foram todas rejeitadas. Estas propostas, pensadas para melhorar o dia a dia dos madeirenses, foram recusadas por partidos que preferem manter as coisas como estão do que assumir a responsabilidade de aprovar medidas inovadoras que funcionam e promovem de facto o bem-estar de todos os madeirenses, sem deixar ninguém para trás”.

A única proposta aprovada foi a da criação do Portal da Transparência e que constava no Programa eleitoral da Iniciativa Liberal, indica.

“Na hora de tomar decisões cruciais, alguns partidos ditos da oposição, mostram-se receosos em apoiar soluções concretas que realmente beneficiariam os madeirenses. Preferem manter-se na crítica fácil e imediatista, para não perder terreno político, do que aprovar propostas que iam resolver os problemas concretos do dia a dia da população”, critica o IL, considerando que os madeirenses são os principais “prejudicados por esta falta de coragem e visão”.

“Em vez de avançarmos com políticas que promovam a eficiência, a transparência e a liberdade económica, continuamos presos a um ciclo de inércia e mediocridade. A Iniciativa Liberal reafirma o compromisso com um futuro próspero para a Madeira, assente em políticas que colocam o cidadão no centro das decisões”, aponta.

O IL considera que “está mais do que na hora dos partidos deixarem de lado intrigas partidárias e o “umbiguismo” e se juntem na aprovação de medidas que garantam um desenvolvimento sustentável e uma verdadeira melhoria na qualidade de vida de todos os madeirenses. A responsabilidade de construir um futuro melhor é de todos nós”, remata.

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