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“José Manuel Rodrigues age como se não apoiasse o Governo rico da região com a maior taxa de pobreza do País”

Data de publicação
15 Outubro 2024
12:19

“Onde tem andado o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira e atual presidente do CDS quando o PS tem alertado para o problema da pobreza na Região e para a necessidade de apoiar as famílias?”.

É desta forma interrogativa que o líder do PS-Madeira reage às declarações de José Manuel Rodrigues, esta manhã, na abertura do IV Fórum Regional de Combate à Pobreza, momento em que o presidente do Parlamento afirmou que a riqueza criada na Madeira não está a ser distribuída de forma socialmente justa.

Paulo Cafôfo critica aquela que considera ser uma postura demagógica do também líder centrista, vincando que, por várias vezes, o PS tem levantado esta questão e defendido medidas para apoiar os madeirenses, com vista a aumentar os seus rendimentos e a ajudá-los a enfrentar o elevado custo de vida, soluções que, lembra, mereceram sempre o chumbo da maioria parlamentar da qual o CDS tem feito parte. “José Manuel Rodrigues fala como se, desde 2019, o seu partido não tivesse integrado o Governo de coligação e, desde junho deste ano, não tivesse um acordo de incidência parlamentar com o PSD, perpetuando este regime e satisfazendo interesses partidários”, dispara o presidente dos socialistas.

Paulo Cafôfo dá conta de diversas propostas que têm vindo a ser apresentadas pelo PS, precisamente para mitigar as dificuldades sentidas pelos madeirenses em áreas como a Habitação, a Saúde e a fiscalidade, todas recusadas com a anuência do CDS. “Nós propusemos a redução de 30% em todas as taxas do IVA e escalões de IRS, como, aliás, é um direito de todos os madeirenses, mas o PSD e o CDS preferiram continuar a penalizar a população para continuar a encher os cofres do Governo com recordes de receita fiscal”, refere líder dos socialistas, acrescentando que José Manuel Rodrigues “age como se não apoiasse o governo rico da região com a maior taxa de pobreza do País”.

Paulo Cafôfo vai mais longe e pergunta mesmo o que fez o CDS para inverter a realidade da pobreza na Região e para aumentar os rendimentos dos madeirenses, evitando que muitos daqueles que trabalham continuem a ser pobres. “O senhor presidente da Assembleia não pode despir as vestes de líder do CDS e fingir que não tem uma corresponsabilidade no rumo que a Madeira tem vindo a seguir, ocupando o pior lugar nos indicadores da pobreza”, sublinha.

Da mesma forma, o presidente do PS-M aponta a mira ao chefe do Executivo, que tem vindo sistematicamente a desvalorizar esta problemática. “A realidade da pobreza na Região não pode ser normalizada e muito menos pode ser aceitável o discurso da sua normalização, como temos visto fazer de forma displicente Miguel Albuquerque, que é o principal culpado desta situação”, remata.

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