Em comunicado enviado à imprensa esta manhã, já após a declaração de ontem do líder do PSD-M e presidente do Governo Regional, em que apelou ao bom-senso dos partidos da oposição na questão da moção de censura do CH, e numa altura em que já se sabe que o PS vai acompanhar o CH, o JPP não cai no ‘engodo’ e lança mais críticas a Albuquerque, repudiando a tentativa deste em usar uma estratégia, alegadamente, para baralhar a oposição.
“Observamos algumas tentativas de começar a fragilizar e dividir a oposição, de tentar manter vozes dissonantes abafando os principais culpados desta instabilidade política: os fiadores, os agarrados e os calculistas”, diz Élvio Sousa.
“O PSD está agarrado ao esquema montado em 2015, de continuar a alimentar os DDT – Donos Disto Tudo. Não é Albuquerque que não quer sair. São os DDT que não o querem deixar sair. Albuquerque representa a tabua de salvação para a manjedoura orçamental continuar a fazer sair dinheiro para alimentar os clientelismos. De igual modo, está na altura de Albuquerque e de José Manuel Rodrigues, que se dizem defensores da transparência, virem mostrar publicamente os termos do acordo (secreto) que os uniu em cordão de entendimento parlamentar. Se não o fizeram até à data são igualmente cúmplices da opacidade e escondem a natureza do seu pacto dos madeirenses”, fundamentou o líder da bancada parlamentar do JPP que, ao contrário da atuação dos outros partidos, ressalva que a “matriz do JPP foi a de procurar ouvir e auscultar os seus militantes, sempre que a conjuntura e o tempo o permitiram”.
“É isso que vamos fazer esta semana. A meio da semana vamos reunir os nossos militantes em plenário para analisar a situação e no próximo domingo dia 17 de novembro ouviremos a Comissão Política Nacional”. Ou seja, um dia antes da moção ir a discussão e votação na ALRAM.