O JPP defendeu esta manhã o repudio pelo aumento de 6% no tarifário da ARM para o ano de 2025.
“A gestão das águas e resíduos na Região Autónoma da Madeira incumbe à empresa Pública ARM (Águas e Resíduos da Madeira S.A,). A esta entidade cabe a distribuição e comercialização da água aos l-L municípios da Região, de forma direta ou vendendo em alta aos municípios não aderentes.
Questões como os aumentos tarifários sucedem-se ano após ano, refletindo tendencialmente o valor da inflação. O anúncio recente por parte da ARM de um aumento do tarifário para 2025 na ordem dost2% deixou a maioria dos municípios “à beira de um ataque de nervos”. Este é um aumento que não tem em conta o valor da inflação, Entretanto, a notícia e o sobressalto que provocou, obrigou a um recuo da ARM que dos iniciais 12o/ode aumento passou para6%. Em setembro de 2024 a inflação na Região Autónoma da Madeira era de 3,3% (DREM).
O aumento de 6% representa um valor ainda assim superior ao da inflação supramencionada. Não é um valor insignificante como refere o Presidente do Governo Regionalda Madeira. Mesmo que seja passar de 0,34€ para 0,37€. lmagine-se usar esta bitola para outros bens de primeira necessidade.
A questão da relevância ou não dos aumentos tem a ver com os rendimentos disponíveis. Aquilo que é irrelevante para Miguel Albuquerque será “encaixado” de modo diferente para a maioria dos madeirenses que têm um poder de compra muito inferior ao do Presidente do Governo Regional da Madeira”, sustenta o documento que Paulo Alves (JPP) apresentou.
Mónica Freitas (PAN), realçou que a água é uma necessidade e que o partido se associa à preocupação consagrada no voto de protesto “Contra o aumento de 6% no tarifário na ARM para o ano de 2025 “, da autoria do JPP.
Pede medidas sustentáveis e alerta para o desperdício de água, instando a ARM a refletir.