Pelas 14h15 desta quarta-feira, após interrupção para almoço, foi dado início à sessão da tarde do megajulgamento de uma alegada rede de tráfico de droga e estupefacientes na Região.

A parte da manhã ficou reservada a dois depoimentos, o primeiro dos quais evidenciando algumas contradições, conforme poderá ler na edição impressa de amanhã do seu JM.

Ainda no período matinal, foi dado seguimento a uma testemunha chave da Polícia Judiciária, cujo depoimento já havia transitado da sessão de ontem.

Na sala de audiência do piso 1 do Tribunal Judicial do Funchal foi apontada e assente a data de 6 de novembro para as alegações finais deste processo.

Resumindo, até ao momento, com base nas sessões já decorridas, ficou dito em tribunal que, primeiro, esta alegada rede funcionaria através de encomendas postais com a introdução na Região de Alfa PHP, vulgarmente designada por ‘bloom’, desde os Países Baixos, onde um dos arguidos deteria família.

Igualmente referido à juíza Joana Dias, que preside ao coletivo, o alegado alargamento deste rede ao arquipélago vizinho, dos Açores, bem como a coordenação do alegado cabecilha a partir de dentro do estabelecimento prisional.

Até ao momento, um arguido assumiu uma postura de colaboração e confirmou que comprava e vendia produto estupefaciente que compraria a um outro cidadão, arguido neste mesmo processo.