Sílvia Vasconcelos, cabeça-de-lista da CDU, destacou a habitação e trabalho como as grandes prioridades para esta força política.
“Há uma grande crise habitacional. Temos seis mil famílias em lista de espera, a renda aumentou 40% no Funchal. Os jovens não conseguem comprar casa, a classe média não consegue mantê-las e os idosos são despejados. É preciso solidariedade do Estado”, defendeu a candidata.
Noutros aspetos, Sílvia Vasconcelos colocou-se do lado das forças de segurança, afirmando concordar com as suas reivindicações, e considerou ser “preocupante” a sua insatisfação, numa problemática que, teme, pode dar lugar a outros problemas. “É preocupante porque derrama sobre a população, leva à insegurança, pode cortar a universalização da justiça.”
Sobre o Centro Internacional de Negócios, Sílvia Vasconcelos frisou que a Zona Franca “é um centro de investimento e desenvolvimento para a Região”.
“Não temos absolutamente nada contra o modelo”, disse a candidata comunista, lembrando, no entanto, que a Comissão Europeia estabeleceu como contrapartida a criação efetiva de postos de trabalho e que “isso não aconteceu”.