A taxa de desemprego na Madeira fixou-se em 6,2% no terceiro trimestre de 2022, segundo dados da Direção Regional de Estatística.

Este valor é inferior em 1,1 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e face ao trimestre homólogo. Comparativamente ao 4.º trimestre de 2019 (período pré-pandemia), verificou-se uma quebra de 1,2 pontos percentuais.

A estimativa da população desempregada, apurada em 8,3 mil pessoas, diminuiu 12,0% face ao trimestre homólogo e 13,1% comparativamente ao trimestre anterior (1,3 mil pessoas).

O estudo refere ainda que a população empregada fixou-se em cerca de 125,2 mil pessoas, aumentando 3,6% em termos homólogos (4,3 mil pessoas) e 2,2% em relação ao trimestre precedente (2,7 mil).

Da população empregada, 12,4 mil pessoas trabalharam a partir de casa (10,1% das mulheres empregadas e 9,7% dos homens empregados). De notar que de acordo com o histórico de resultados do Inquérito ao Emprego, aquele valor de população empregada é mais elevado de sempre na Madeira.

A taxa de atividade das pessoas em idade ativa (16 aos 89 anos), no 3.º trimestre de 2022, foi estimada em 61,3%, valor superior ao trimestre homólogo em 1,3 pontos percentuais (p.p) e em 0,6 p.p. se comparado com o trimestre precedente. A taxa de atividade nas mulheres foi de 55,9%, sendo inferior à dos homens (67,6%) em 11,7 p.p..

A população inativa, estimada em 119,3 mil pessoas, diminuiu 2,9% face ao trimestre homólogo e 1,3% face ao trimestre anterior.

Em Portugal, a taxa de desemprego no trimestre em análise subiu para 5,8%, valor superior em 0,1 p.p. face ao trimestre anterior e inferior em 0,3 p.p. comparativamente ao trimestre homólogo.

No trimestre em referência, a Área Metropolitana de Lisboa (7,6%) apresentou a taxa de desemprego mais elevada, estando no polo oposto o Centro e o Alentejo (ambas com 4,3%).

Em quatro das 7 regiões do país, a taxa de desemprego diminuiu em termos trimestrais, com a maior quebra a se registar na Região Autónoma da Madeira (-1,1 p.p.). Em termos homólogos, a taxa de desemprego diminuiu em todas as regiões do país, exceto na Área Metropolitana de Lisboa em que subiu 0,9 p.p.

Daniel Faria