Manuel António, que este ano disputou a presidência do PSD Madeira contra Miguel Albuquerque, quer eleições internas e disponibiliza-se, desde já, para encabeçar nova candidatura.
“Politicamente, só existe uma solução caso seja aprovada a moção de censura: legitimar a liderança do PSD-Madeira através de eleições internas democráticas, transparentes e livres, e submeter-me a sufrágio em toda a Região”, declara o social-democrata em comunicado enviado ao JM.
Quem vencer, adianta, “terá de unir o partido, usando o voto popular para dar força e credibilidade a essa união”, no pressuposto de que “a verdadeira união só se alcança com legitimidade popular!”
“De outra forma, seria abdicar, algo que o respeito pelos muitos militantes e extensas camadas da população que nos apoiam não me permite fazer”, sublinha.
Manuel António entende que, nestas condições, “todos os que se consideram capazes devem concorrer” e que “se assim se sentem, não devem pensar em nomeação, mas sim em eleição”.
“É assim que se fazem os verdadeiros líderes e se criam condições para a estabilidade e a governação que assegure o progresso. Da minha parte, havendo eleições democráticas e transparentes, reitero o compromisso de tudo fazer para unir o partido e iniciar uma nova era de governação estável e de verdadeiro progresso na Região”, afirma.
O antigo secretário regional compromete-se, desde já, “a unir o partido, mobilizar os militantes e, mais tarde, toda a sociedade Madeirense!”.
“Não haverá distinção entre “os nossos” e “os outros”; todos somos AUTONOMISTAS SOCIAL-DEMOCRATAS. Todos serão considerados, respeitados e terão um papel a desempenhar neste projeto! Só assim o PSD-Madeira poderá ser fiel à sua verdadeira alma e missão: ser um instrumento político ao serviço dos Madeirenses e Porto-Santenses!”, conclui.