O grupo parlamentar do Chega deverá viabilizar o Orçamento Regional 2024.
Em declarações à rádio JM FM, o deputado classifica o documento como o “mais democrático dos últimos 48 anos de política na Madeira”, porque “obrigou o Governo Regional a negociar com vários partidos”.
Ainda assim, diz ter ficado aquém a vários níveis, nomeadamente do ponto de vista fiscal, onde o Executivo “poderia ter ido mais além”.
Reconhece, todavia, que não consegue garantir que exista disciplina partidária, como aconteceu na votação do Programa de Governo, com Magna Costa a votar contra, enquanto os seus colegas de bancada se abstiveram. “Não conseguimos mandar nas pessoas. Há uma disciplina de voto que eu espero, sinceramente, que não seja furada novamente por esta senhora deputada. Contudo, não estou em condições de garantir porque não penso pela cabeça desta senhora deputada, nem a consigo convencer”.
Avisa, todavia, que a posição de Magna Costa terá repercussões. “Estas atitudes têm obviamente as suas consequências. E terão consequências. Estamos só a deixar passar estas situação agora, porque os madeirenses e porto-santenses não podem ficar à mercê de uma deputada, mas depois iremos agir em conformidade”.