Mónica Freitas, deputada única do PAN, também já teve oportunidade de intervir no debate do XV Programa de Governo Regional e, tal como também apontara Nuno Morna (IL), reclamou que no primeiro momento, no Programa inicial, não houve de facto negociação com os partidos, detetando que Miguel Albuquerque “parece estar a governar como se tivesse maioria absoluta”.
Na sua alocução, efetuada em dois momentos, Mónica Freitas não poupou o PS, que “mostrou grande dificuldade em dialogar”, que “não mostrou essa capacidade de conversação”, o que até nem acha anormal porque “efetuou uma campanha sempre como se fosse governar sozinho”.
No mais, “subscrevemos essa maturidade” do PSD e do Governo em dialogar, registando que “a nível nacional houve maturidade do PS em chegar a acordo com a AD”.
Ora, “não poderia ter tido essa iniciativa de falar com o segundo partido mais votado em vez de estar dependente do um partido que não é fiável”, questionou Mónica Freitas diretamente a Miguel Albuquerque.
Em resposta, o líder do PSD disse que essa disponibilidade negocial esteve sempre inerente, não apenas com o PS mas também com todos os partidos.