O MPT repudiou, hoje, “veementemente a maneira de estar na política” de Pedro Ramos, secretario regional de Saúde e Proteção Civil, após este ter proferido declarações ‘polémicas’.
Em causa estão as seguintes palavras proferidas pelo governantes na apresentação do POCIR, no dia 31 de maio: “Anormais, incompetentes e canalhas não têm lugar nesta terra”.
A este propósito, o MPT recorda que “a política é a forma de gerir o bem comum, não é uma forma de impor as ideias de uma fação sobre a população em geral”.
“Os organismos governamentais não são coutadas dos indigitados para geri-los nem dos partidos políticos com o poder executivo, e devem ser administrados com o vista ao Bem Comum”, afirma o partido, numa nota enviada à redação, na qual condena as atitudes do tutelar nos últimos meses.
Entre estes destaca situações como a de o secretário “ter utilizado eventos governamentais para mostrar a sua cor partidária durante o período de campanha eleitoral”, a que adita agora esta situação de “insultar quem pensa diferente e de analisar resultados eleitorais durante um evento governamental”.
“Por fim, em vez de desculpar-se pelos insultos, “manda” a sua secretaria “pedir desculpa” pelos erros de interpretação, o que é o mesmo que não se retracta das suas afirmações. A gestão da coisa pública quer-se com pessoas suprapartidárias a fim que o Estado não seja manipulado por uma fação que tenha o intuito de beneficiar só uns quantos. Pedro Ramos não tem pautado sua atuação como dirigente político suprapartidário”, acusa o MPT, que insta Miguel Albuquerque a não reconduzir Pedro Ramos a um cargo público.