A munícipe Ana Maria Cro foi à sessão ordinária da Assembleia Municipal do Funchal, que decorre no CCIF, fez um ponto da situação sobre um abaixo assinado a exigir a necessidade urgente para obras no complexo habitacional das Romeiras.
A residente naquele complexo há 25 anos queixa-se da degradação do prédio, com infiltrações e bolor, entre outros. Quando chove muito, “é como se chovesse dentro de casa”.
Diz que já se queixa na câmara há dez anos, lamentando a falta de solução, por “falta de orçamento”, como lhe respondem. Há muitos residentes a se queixar, expôs a munícipe.
Em resposta, a vereadora Helena Leal recebeu recentemente o pedido de audiência e que há obras de reabilitação previstas para aquele complexo no próximo ano.
A vereadora lembrou que a SocioHabita Funchal gere 33 complexos habitacionais e 1500 fogos, reconhecendo que muitos estão degradados e que a autarquia tem vindo a reabilitar. “Mas, não se consegue fazer tudo num dia”.
Lembrou que, para além das obras de reabilitação dos prédios, a câmara tem orçamentados 500 mil euros para reabilitação no interior das habitações.
Outro munícipe pediu obras num beco no Massapez, para melhorar a acessibilidade, ao que o vice presidente da autarquia admitiu que, neste momento, não estão previstas obras.
Bruno Pereira lembrou que há obras nas acessibilidades em curso ao longo do mandato, prometendo analisar a situação. Outra residente no concelho apresentou um cenário preocupante da casa dos seus pais, em que a casa está em avançado estado de degradação, com uma parte da casa sem teto. Bruno Pereira lembrou as prioridades nas obras nas habitações, não sendo possível chegar a todas. Mostrando-se sensível com o problema apresentado, Bruno Pereira disse que ira analisar o caso desta munícipe, cuja casa dos pais não tendo a devida cobertura, poderá merecer intervenção prioritária.