Pelo Chega, na apreciação no parlamento madeirense do diploma que vem atualizar as tabelas salariais, Miguel Castro lembrou que os bombeiros continuam sem ter os salários atualizados e recordou que as corporações que colaboram no transporte de doentes continuam sem receber por essa colaboração há meses.
O líder parlamentar do Chega espera que essa, “e outras situações” de atraso de pagamentos do SESARAM sejam regularizadas.
Quanto à intervenção do PSD, Sérgio Oliveira destacou a abertura do governo em melhorar o diploma em prol dos bombeiros, como o regime laboral, aumento da retribuição financeira e financiamento regional e autárquico, aquisição ode viaturas e meios de socorro e combate a incêndios.
Apontou ainda que, em média, cada uma das sete associações humanitárias de bombeiros ira receber por ano 1,7 milhões de euros.
Da bancada do CDS, Sara Madalena disse ser “indiscutível a importância dos bombeiros numa Região como a Madeira”. A seu ver, a profissionalização dos soldados a paz é preponderante e será um atrativo para mais pessoas abraçarem a profissão. Lina Pereira, do JPP, reconheceu a importância do diploma, para a valorização dos bombeiros, principalmente os assalariados com vista ainda à equiparaçao da tabela aos bombeiros sapadores. Contudo, a parlamentar quis saber como fica a situação dos bombeiros com mais anos de carreira perante o novo diploma. “Haverá justiça?”, questionou, comentando que “há um varrer para debaixo do tapete” de questões importantes mas que estão ainda à mercê de portarias por criar e que o diploma não inclui reivindicações antigas dos bombeiros.
”O que é necessário os bombeiros fazerem para serem amigos do PSD, porque há investimentos para uns e não para todos?”, deixou a pergunta a Pedro Ramos, concluindo que o programa de financiamento proposta é “apoderar-se das associações humanitárias, de forma déspota".
Jacinto Serrão, do PS, começou por lembrar ao secretário regional prometia, para o primeiro trimestre de 2023, o estatuto profissional dos bombeiros, o que não é o que a proposta contempla. “O senhor não está a resolver o problema, está a derramar dinheiro pelo problema”, de bombeiros que estão na categoria profissional de “indiferenciados”. Já a deputada única do PAN entende que o diploma podia ser melhorado, mas, contudo, “não é um documento fechado”. Mónica Freitas lembrou que o partido tem estado pela defesa dos direitos dos bombeiros, que podem “continuar a contar com o PAN” na melhoria das suas condições de trabalho.