O sacerdote quebra o silêncio de dias após conhecidas as nomeações de padres para as diferentes paróquias e funções na Diocese.
Num texto publicado esta tarde numa rede social, José Luís Rodrigues contesta o método e os critérios, ou a ausência deles.
Tal como revelou em primeira mão o JM, na sua versão online e impressa, José Luís Rodrigues deixa de ser pároco de São Roque, onde esteve durante largos anos. Assume apenas a paróquia de São José, também na mesma freguesia de São Roque.
Também como referiu o JM nessa altura, a saída de José Luís Rodrigues de São Roque foi justificada com a vontade do próprio.
O silêncio dos dias seguintes parecia confirmar que a mudança seria tranquila. Hoje, José Luís Rodrigues publica a sua opinião sobre os factos.
Admite “vontade” de se “sentir mais aliviado dos encargos” que tinha, mas deixa claro que não fora essa circunstância teria rejeitado a mudança: “Recusar-me-ia sair sem que houvesse uma justificação plausível para o sucedido”, garante.
E o que sucedeu, na versão de José Luís Rodrigues, foram diferentes critérios. “O senhor bispo revelou-se cansado outra vez para o que lhe interessa ou alimenta a alma. Apenas nomeou. Não dispensou ninguém como sempre tem sido e como deveria ser”, esclarece o pároco de São José.
Aparentemente magoado, o padre escreve: “O meu nome não consta, bem, eu até sei e já me convenci há muito tempo que o meu nome não serve para nada e que não conta nos planos da diocese. Por mim, tudo bem. Afeta um pouco, mas não muito.”
José Luís diz ainda que os paroquianos mereciam saber, mas não sabem “oficialmente por quem de direito que a Paróquia de São Roque tinha Pároco e que este seria dispensado para entrar um novo.”
“O sr. bispo Nuno Brás não apresentou nenhum critério para serem as coisas deste feitio no seu pomposo decreto sobre as nomeações das mudanças de párocos 2024-2025”, refere ainda o sacerdote antes de questionar: “Duplos critérios? Ou duplas categorias?Contesta ainda a nomeação de novos párocos em “duplicidade de critérios” e conclui: “Siga o barco para o abismo que a banda não larga de tocar”.