O PAN Madeira visitou o Bairro do Espírito Santo e Calçada, mais conhecido como Bairro da Argentina, em Câmara de Lobos e encontrou uma realidade profundamente preocupante. Os moradores, que há anos cumprem as suas responsabilidades ao pagar as rendas a tempo e horas, sentem-se completamente abandonados pelo Instituto de Habitação da Madeira (IHM) e pela Câmara Municipal de Câmara de Lobos, refere o partido em comunicado.
O estado de degradação das habitações é chocante e representa um risco à segurança e dignidade das famílias que ali vivem. Paredes rachadas, infiltrações constantes e instalações obsoletas compõem o cenário de quem luta para ter um lar digno. Apesar dos esforços dos moradores, que insistem em pagar as suas rendas, a manutenção e preservação das habitações por parte do IHM são praticamente inexistentes. Este abandono é inadmissível e uma verdadeira afronta às promessas de um governo que afirma colocar as pessoas no centro das suas prioridades.
Além disso, a falta de transportes públicos adequados e de serviços básicos agrava ainda mais a situação. Este bairro, historicamente marcado pela força e resiliência das suas gentes, é um exemplo claro de como as populações mais vulneráveis estão a ser deixadas para trás.
“É escandaloso que em pleno século XXI ainda tenhamos pessoas a viver em condições tão indignas. Este governo e esta autarquia viraram as costas a estas pessoas, tratando-as como números e não como seres humanos. O PAN não aceitará que este ciclo de abandono continue. Vamos exigir responsabilidades e soluções concretas para estas famílias.” - afirma Vitor Gomes, membro do PAN Madeira.
O PAN Madeira defende que o direito a uma habitação digna deve ser uma prioridade absoluta. Não podemos permitir que a degradação dos bairros sociais seja normalizada, enquanto as instituições públicas, como o IHM e a Câmara Municipal de Câmara de Lobos, se eximem das suas responsabilidades. É urgente um plano de reabilitação e revitalização do Bairro da Argentina, que envolva não só melhorias nas infraestruturas, mas também a criação de serviços e a garantia de transporte público adequado para estas comunidades.
Chegou o momento de dar voz a estas pessoas. Estas famílias não podem esperar mais. O PAN Madeira compromete-se a levar as suas queixas às instâncias competentes e a lutar por um futuro onde ninguém seja deixado para trás.