Esta manhã, o partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) Madeira visitou o Lar da Bela Vista, no Funchal, onde se reuniu com a direção da instituição e teve a oportunidade de fazer uma visita guiada às instalações. “O cenário encontrado foi alarmante e motivo de grande preocupação”.
Durante a visita, o PAN Madeira deparou-se com “um estado de degradação generalizada do edifício. Uma das situações mais chocantes foi o facto de os banhos serem dados com o uso de chaleiras, uma vez que algumas caldeiras existentes são antiga e estão inoperacionais.
Além disso, foi constatado que todo o edifício se encontra em péssimo estado, comprometendo seriamente o bem-estar dos utentes e de quem lá trabalha. As condições de trabalho dos funcionários são profundamente preocupantes, dado que têm de desempenhar as suas funções num ambiente degradado, sem condições de conforto e segurança”, lê-se na nota de imprensa.
Em reunião com a direção, foi dada a garantia de que uma nova caldeira deverá chegar em breve e que estão previstas obras de melhoria no edifício. No entanto, o PAN Madeira expressa a sua profunda inquietação sobre o tempo que estas obras irão demorar e sobre como foi possível que a situação atingisse este nível de degradação.
”Estamos profundamente chocados com o estado em que se encontra o Lar da Bela Vista. Os idosos que aqui vivem merecem ser tratados com dignidade e é inaceitável que tenham de passar por estas condições. Reconhecemos o trabalho árduo dos funcionários, mas não podemos deixar de questionar o Governo Regional: como é que se deixou esta situação chegar a este ponto? É urgente uma intervenção rápida e eficaz para garantir o bem-estar destes utentes”, vincou Válter Ramos, do PAN Madeira.
Apesar das garantias dadas por parte da direção na reversão destes problemas, “o PAN Madeira irá continuar muito atento ao desenvolvimento das soluções apresentadas. Contudo e dada a gravidade da situação, apela a uma ação imediata por parte do Governo Regional, exigindo explicações e soluções concretas para assegurar que os direitos dos idosos, muitas vezes esquecidos, sejam respeitados”.