O PAN Madeira assinala o Dia Mundial de Combate ao Bullying, reforçando a necessidade de medidas “concretas e eficazes” para erradicar este problema ainda presente nas escolas da Região Autónoma da Madeira (RAM).
“O bullying continua a afetar negativamente a vida das nossas crianças e jovens, com impactos profundos na sua saúde mental, autoestima e rendimento escolar. A prevenção e o apoio adequado às vítimas são essenciais para criar um ambiente escolar mais seguro e inclusivo”, aponta o partido, num comunicado enviado à redação.
O PAN Madeira propõe a implementação de programas de sensibilização e formação contínua para professores, educadores e alunos, com o objetivo de promover a empatia, a resolução pacífica de conflitos e o respeito pela diversidade.
“Defendemos também o reforço de psicólogos nas escolas, capazes de identificar precocemente sinais de bullying e atuar de forma eficaz, tanto na proteção das vítimas quanto na reeducação dos agressores”, sustenta.
A criação de linhas de apoio e plataformas digitais anónimas para denunciar situações de bullying, acessíveis tanto a estudantes quanto a familiares, é outra medida que consideramos prioritária.
Além disso, o PAN Madeira propõe o envolvimento das famílias no processo educativo através de sessões de sensibilização sobre a importância de uma comunicação aberta e vigilante entre pais e filhos.
Para Henrique Andrade, Comissário Politico do PAN Madeira, “o bullying é uma ferida silenciosa que afeta a juventude e compromete o seu bem-estar. Precisamos de enfrentar este problema com ações concretas nas nossas escolas, não apenas para proteger as vítimas, mas também para educar as gerações futuras no respeito mútuo. Propomos o reforço de equipas de apoio nas escolas e a criação de mecanismos seguros para denunciar estes casos, garantindo que nenhuma criança ou jovem se sinta sozinho neste processo.”
O PAN Madeira reitera o seu compromisso em lutar por um sistema educativo inclusivo e seguro, onde o bullying seja prevenido de forma proativa e as vítimas recebam todo o apoio necessário para superarem este trauma. “Estamos determinados a garantir que as escolas da RAM sejam um espaço de aprendizagem e crescimento saudável, livre de violência e discriminação”, remata.