No arranque da sessão plenária desta quarta-feira, foi Nuno Maciel o primeiro a subir ao palanque. O deputado do PSD projetou um pouco daquilo que está em jogo nas eleições nacionais de 10 de março, ou seja, a representação madeirense em São Bento, que no último ato eleitoral ficou equitativamente dividida entre PSD e PS, com três parlamentares cada.
Agora, Nuno Maciel lembra que a opção é “entre os que põem a Madeira em primeiro lugar e aqueles que aqui dizem defender os madeirenses, mas que quando chegam a Lisboa até se esquecem que são madeirenses. “Há anos de forma descarada que assim que passam a Ponta de São Lourenço esquecem-se que são madeirenses”, reforçou.
O social democrata lembrou “uma vil prática política do PS que nada fez para que os madeirenses tenham melhor mobilidade”, tecendo críticas à postura relativamente ao subsídio social de apoio.
Pessoalizando, falou de “um candidato a tudo, o mesmo que promete tudo e que agora o volta a fazer de novo. É preciso ter vergonha para dizer isto a olhar para as câmaras de televisão, e a rir”, acusando o n.º 1 da lista socialista, Paulo Cafôfo de outrora “ter feito dito, em Machico, que o ferry estaria garantido, mas só se fosse presidente do Governo Regional, e o primeiro ministro prestou-se a esse serviço”.
Nuno Maciel garantiu ainda que “a nossa equipa vai para ficar, para nós as eleições de 10 de março são as mais importantes”, referindo que os socialistas, ao invés “só pensa em ser presidente do Governo”.