O PPM criticou hoje, dia em que se celebram os 60 anos do Aeroporto da Madeira, os “preços pornográficos praticados” pela “companhia aérea de bandeira nacional [TAP], detida em 52% pelo estado português”.
“Sendo esta companhia aérea, uma empresa pública ao serviço dos portugueses, é incompreensível que a atual administração desta empresa se recuse a cumprir com o caderno de encargos que está obrigada tendo em conta a lei da continuidade territorial para com as regiões autónomas da Madeira e Açores”, lê-se em comunicado de imprensa que cita o coordenador do PPM Madeira, Paulo Brito.
O partido monárquico lembra “que já por várias vezes os cidadãos foram chamados a salvar esta companhia aérea da falência técnica e fomos todos nós a pagar a factura, para que os seus administradores vivam com salários chorudos, indemnizações euromilionárias quando saem da empresa e nós”.
“Estamos constantemente a ser explorados, quando temos que pagar viagens dos nossos filhos para irem estudar para o continente, quando temos que fazer deslocações a hospitais do continente por motivos de saúde , ou negócios”, acrescenta-se na mesma nota.
Para o PPM, “é inadmissível, que esta empresa estatal, nos cobre o dobro do valor, do que outra qualquer empresa de aviação que voa para a ilha da Madeira”, daí que os monárquicos considerem ser “imperativo que os Deputados da Região com assento parlamentar na Assembleia da República tragam este assunto à discussão para que se cumpra com os pressupostos de Região ultraperiférica e lei da continuidade territorial prevista na nossa constituição”.