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PS desafia partidos a assumir posição pela mudança ou continuidade do regime

Marco Milho

Jornalista

Data de publicação
01 Junho 2024
14:35

O PS/Madeira reuniu-se, este sábado, para a reunião da comissão política do partido, na qual Paulo Cafôfo reforçou que os socialistas assumiram as suas responsabilidades como maior partido da oposição, oferecendo uma alternativa de governo com o JPP, e desafiou os restantes partidos a clarificarem de que lado estão: a favor “da mudança ou da continuidade do regime”.

Aos jornalistas, o líder do PS/Madeira frisou que a postura do partido “tem sido de responsabilidade e compromisso”, explicando que foi por esse motivo que procurou um entendimento com o JPP, no sentido de oferecer uma “solução de governo alternativa”.

”Criámos essas condições, assumindo o papel que o PS tem na liderança da oposição”, disse, considerando que socialistas e social-democratas estavam em pé de igualdade no que diz respeito a legitimidade para apresentar soluções de governação. “Estamos a falar de duas soluções minoritárias, porque nenhuma delas tem os 24 deputados que permitem uma maioria absoluta, e nós, PS e JPP, temos tanta legitimidade como o PSD e o CDS para formar governo. Não foi esse o entendimento do representante da República.”

Paulo Cafôfo salientou que o PS tem sido coerente na oposição à liderança social-democrata de 48 anos, e desafiou os restantes partidos a clarificarem as suas posições, ao mesmo tempo que acusou a direita de criar “instabilidade” e “confusão”.

”Há que haver uma definição, uma fronteira bem clara, entre os partidos que querem uma mudança de regime e os partidos que querem manter tudo tal como está. Não há aqui neutralidade. Há que tomar posição de um lado: o da mudança de regime ou da manutenção desse regime. Isto é o que vai estar em causa já nos próximos tempos, nomeadamente com o Programa de Governo, que assume a forma de uma moção de confiança”, afirmou, assegurando que, da parte dos socialistas, o voto será contra a proposta do Governo de Miguel Albuquerque.

“Cabe agora aos partidos que, durante a campanha, disseram que não iriam apoiar o PSD – o Chega, o CDS, que já se juntou, o PAN e a IL – que tomem uma posição”, insistiu, reafirmando que “agora a responsabilidade está do outro lado”.

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