A Concelhia do Partido Socialista do Funchal condena “veementemente” a decisão da empresa Águas e Resíduos da Madeira (ARM) de aumentar o preço da água em 12% no próximo ano. Uma medida que, alerta Isabel Garcês, “irá trazer novos constrangimentos financeiros às famílias funchalenses, já de si a viverem grandes dificuldades decorrentes do elevado custo de vida e dos baixos salários”.
A socialista manifesta a sua “preocupação” em relação a esta medida noticiada hoje pelo JM, tendo em conta que, “por via camarária, os preços cobrados aos consumidores irão também sofrer um acréscimo, o que representará um novo aperto nos orçamentos familiares”.
A presidente da Concelhia do PS-Funchal lembra que, “em dezembro de 2022, com a gestão camarária da coligação PSD/CDS, os funchalenses tiveram ‘como prenda no sapatinho’ para 2023, um aumento de 4,04% no preço da água”.
Para além disso, a socialista dá conta que, “em janeiro deste ano, a Câmara Municipal do Funchal atualizou os valores das taxas municipais, incluindo o preço da água, do saneamento básico e do tratamento de resíduos sólidos em 5,79%, obrigando as famílias a fazerem um esforço financeiro ainda maior, para conseguirem suportar esse custo mensal”.
Apreensiva em relação a mais este aumento anunciado para 2025, Isabel Garcês condena “a política do apertar do cinto a que a gestão da Coligação ‘Funchal Sempre à Frente’ tem obrigado os funchalenses”. A presidente do PS-Funchal diz mesmo que, desde que o PSD e o CDS assumiram os destinos da autarquia, desde 2021, “os funchalenses ficaram reféns dos insaciáveis apetites económicos da ARM, empresa que serve de braço armado para o PSD e os seus interesses partidários”.