O parlamento discute, de forma conjunta, um voto de pesar “Pela morte de mais uma madeirense, vítima de violência doméstica. “, da autoria do PS, e um de protesto “ Contra a Violência Doméstica “, da autoria do Chega. Marta Freitas, do PS, manifestou a sua preocupação pela violência que atinge as mulheres, recordando que “em 2023, as autoridades policiais identificaram e registaram 1115 casos de crimes de violência doméstica contra o cônjuge na Região Autónoma daMadeira. Foram mais 97 casos do que em 2022 (1018 casos)”.
”Dia 30 de outubro, a Madeira novamente ficou de luto, mais um homem tirou a vida de uma mulher de 44 anos, seu cônjuge”, lembrou.
“A 6 de Setembro de 2024, outro agressor, provocou o internamento da sua companheira, uma mulher de 37 anos, internada no Serviço de Urgências do Hospital Dr. Nélio Mendonça, na sequência de um caso de agressão, após um desacato.Todos os anos acontecem agressões como estas, sobre mulheres. Questionando sobre o que tem falhado, Marta Freitas entende que “cada mulher vÍtima de violência, cada mulher morta, é uma falha da nossa sociedade. E uma falha do Plano Regional contra a Violência Doméstica”.
Já Hugo Nunes, do Chega, apresentou o voto de protesto, repudiou a violência doméstica, criticando as “leis frouxas” que não previnem estas ocorrências. Pediu medidas mais firmes para combater o flagelo.Os partidos comungam da necessidade de mais combate ao “cancro” da violência doméstica.
Nota para a declaração emotiva de Sara Madalena, do CDS, que perdeu uma amiga, morta em contexto de violência doméstica.