Miguel Brito, do PS, subiu ao palanque para falar antes do PAOD, dizendo que o Porto Santo, pese embora o potencial que tem, não tem sido aproveitado.
Parafraseando Luís de Camões, ‘mudam-se os tempos, mudam-se as vontades’, afirmou que é inevitável que se faça uma análise no sentido de perceber se a ilha dourada evoluiu ou não e que “não aceita passos atrás”.
O socialista perguntou ao Governo Regional se o pretendido é continuar apenas a “apostar [no turismo de] praia da ilha dourada e no golfe?”.
Referia-se, a título de exemplo, aos campos agrícolas ao abandono e não deixou de mencionar as deslocações à Madeira que os porto-santenses têm de fazer por motivos médicos. “Onde vão habitar os enfermeiros e médicos que devem reforçar aquela unidade de saúde?”, atirou e complementou que o GR devia ter vergonha do dinheiro “esbanjado” na ilha que daria para ter acudido às reais dificuldades.
Por isso, não tem dúvidas de que os porto-santenses são tratados como “madeirenses de 2.ª” e, na educação, falou na falta de recursos para apoiar crianças com necessidades especiais.
“O Porto Santo está muito vulnerável e precisa de uma estratégia certa e urgente”, alertou.