Na discussão da proposta do CDS para a cedência do antigo Centro -educativo da Madeira para a criação de uma comunidade terapêutica, a socialista Marta Freitas mostrou-se favorável à pretensão do CDS. Mas, aproveitou para questionar sobre a “inércia” do governo no combate ao flagelo das toxicodependências.
Quis saber porque não foi ainda criado o plano de combate ao flagelo prometido em 2021, e pelos trabalhos da task force criada para criar medidas para atacar o fenómeno das novas substâncias psicoativas, nomeadamente o bloom.
Também questionou pelas negociações, no início do ano, entre os governos nacional e regional, para um estudo sobre a realidade regional e quais as razões de o orçamento regional não contemplar verbas para a criação da comunidade terapêutica, como previsto. Marina Bazenga, do PSD, lembrou medidas do governo no combate às drogas, e mostrou-se “estupefacta” com as afirmações da socialista uma vez que, o PS governou tantos anos o governo central e não avançou nessas matérias, lembrado que o PSD assumiu o executivo nacional há menos de um ano.
Antes, pelo Chega, Miguel Castro quis lembrar uma proposta do partido, em junho de 2023, a defender medidas urgentes para combater o consumo das novas substâncias psicoativas. Manifestou apoio à proposta do CDS.
O mesmo sentido da bancada do PAN. Mónica Freitas alertou, contudo, que há muito trabalho a fazer, a necessidade de meios e da preparação de estratégias de atuação relativamente ao problema.
Nuno Morna, do IL, por seu turno, lembrou que tem havido muitas propostas a pedir a cedência de edifícios para a Região, para comentar que a proposta do CDS não apresenta um plano concreto para aquele espaço.