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Sofia Canha pergunta ao ministro pelo reforço do financiamento para a UMa

Data de publicação
05 Novembro 2024
14:21

A deputada do PS-Madeira à Assembleia da República sensibilizou hoje o ministro da Educação, Ciência e Inovação para a necessidade de um reforço no financiamento da Universidade da Madeira (UMa).

Na audição, realizada no âmbito da discussão na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2025, Sofia Canha “chamou a atenção para os constrangimentos que sofrem as universidades insulares, neste caso a da Madeira, condição que compromete o crescimento da instituição, a diversificação da oferta educativa e a sua internacionalização”, conforme destaca em comunicado.

A deputada adianta que considera positivo o facto do Governo manter a fórmula de financiamento definida pela portaria elaborada pelo Executivo socialista, e lembrou que a ex-ministra do Ensino Superior celebrou um contrato-programa com a UMa para a transferência de seis milhões de euros de fundos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Constantando que o Orçamento do próximo ano prevê o recurso a contratos-programa de desenvolvimento com as instituições de ensino superior e o financiamento de projetos específicos, perguntou a Fernando Alexandre “em que se traduz o acréscimo de financiamento para a UMa e que orçamento estará disponível para o desenvolvimento de projetos específicos da Academia madeirense”.

De acordo com a mesa fonte, a parlamentar “destacou ainda o papel fundamental que as universidades das Regiões Autónomas têm em termos de coesão territorial e social, evidenciando que as instituições da Madeira e dos Açores têm permitido a muitos jovens continuarem os seus estudos sem os encargos pesados com as viagens e arrendamento no território continental”.

Alertou para os condicionalismos de quem vive nas regiões autónomas, pelo que, Sofia Canha considerou “necessário compensar os custos de vida com medidas fiscais diferenciadoras e com medidas de ação social e de solidariedade que mitiguem essa condição”.

“Considerou ainda que o investimento programado nas residências universitárias, através do Plano de Recuperação e Resiliência, é fundamental para acolher estudantes nas cidades, fazendo notar o facto de, no caso da Madeira, o Funchal ser uma das cidades mais caras do país para o arrendamento e compra de imóveis”, conclui.

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