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Subsídio de mobilidade: JPP quer saber “o que andou Eduardo Jesus a negociar nas costas dos madeirenses”

Data de publicação
27 Setembro 2024
12:18

“A avaliar pelas declarações do secretário regional da Economia, Turismo e Cultura, ontem à noite à RTP Madeira, o Governo Regional continua e enganar e a desiludir os madeirenses que tinham esperança de pagar apenas o valor do custo das viagens aéreas entre o Funchal e Lisboa, pagando apenas “à cabeça” os 86€ e 65€.”

É dessa forma que o Juntos pelo Povo começa uma nota de imprensa, na qual é explicado que Élvio Sousa “não se conforma com este desfecho e desafia Eduardo Jesus a revelar o que andou a negociar nas costas dos madeirenses no grupo de trabalho para a revisão do subsídio social de mobilidade.”.

O líder do JPP diz que Eduardo Jesus e Miguel Albuquerque são responsáveis por “manter esta ‘canga’ sobre os madeirenses e porto-santenses, que é terem de pagar o equivalente ao preço de uma viagem ao Brasil para viajarem dentro do seu próprio território”, frisou.

Élvio Sousa desconfia de que o secretário regional da Economia tenha “acabado de vez com a pretensão de todos os madeirenses pagarem apenas o valor facial ‘à cabeça’” e pergunta a Eduardo Jesus “que outros interesses se sobrepuseram a esse direito legítimo e consagrado no princípio da continuidade territorial”.

O líder parlamentar do JPP, na ALRAM, referiu que estas medidas representam um claro retrocesso para as aspirações autonómicas da Madeira, uma vez que o modelo aprovado em 2019, por unanimidade, no Parlamento Regional, estabelecia um valor máximo de pagamento antecipado de apenas 86€ e 65€, conforme apoiado por todos os partidos. É incompreensível “que o Governo da República continue a ignorar e desrespeitar este consenso regional, prejudicando os madeirenses”.

O deputado recorda que, em 2019, a Assembleia Legislativa da Madeira aprovou, por unanimidade, uma resolução que exigia a revisão do modelo de mobilidade, com o objetivo de eliminar a necessidade de adiantar o valor total das passagens e o teto máximo de 400€. Uma medida considerada urgente e que visava proteger os madeirenses de encargos excessivos. 5 anos depois, e apesar do esforço conjunto dos parlamentares madeirenses, o Governo da República continua a desrespeitar estas recomendações, perpetuando um modelo que continua a sobrecarregar a população insular com a cumplicidade dos deputados do PSD eleitos pela Madeira.

O Juntos pelo Povo considera alarmante o silêncio dos deputados eleitos pelo Círculo da Madeira, especialmente do PSD, na Assembleia da República. “Estes representantes têm a responsabilidade de defender os interesses da Madeira e pressionar o Governo da República a cumprir a resolução aprovada em 2019 pela ALRAM. Os deputados eleitos do PSD pela Madeira não estão a defender os interesses dos madeirenses, e os madeirenses não se esquecerão disso na próxima vez que forem votar para a eleição dos deputados à Assembleia da República”, avisou.

“O JPP continuará a lutar por um modelo de mobilidade mais justo e acessível, que respeite a Autonomia Regional e não force os madeirenses a financiar as companhias aéreas à custa do seu próprio bolso”.

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