Nélio Gouveia, presidente da Associação Santana Cidade Solidária, avançou, hoje, mais alguns pormenores acerca da futura unidade de apoio a demências, que deverá ser criada no Concelho de Santana.
De acordo com o responsável, esta é uma resposta à realidade que se afirma na Região, dando o exemplo do seu lar de idosos e do centro de dia, nos quais quase 50% dos utentes já sofrem desta condição.
"Temos também na sociedade muitos casos de demência, que se tem vindo a agravar nos nossos idosos. Daí acharmos que uma resposta para esta falha que existe em Santana passará pela criação de uma unidade de apoio a demência", disse, ressaltando que este projeto contará com a parceria do Governo Regional e o Instituto de Segurança Social da Madeira.
Segundo o presidente desta instituição, neste momento os esforços concentram-se na resolução das questões burocráticas para que esta unidade possa avançar.
Mais informou que este projeto, de uma forma inicial, está a ser pensado para dar apoio a 20 utentes, mas garantiu que há ainda a intenção de descentralizar o centro de dia para o centro da cidade de Santana, para que assim possa chegar a mais pessoas, permitindo-lhes também tratar dos seus afazeres rotineiros.
A antiga escola das Irmãs é o local em vista para tal centro e unidade de apoio à demência, estando a Associação Santana Cidade Solidária em conversações com a paróquia.
"É um espaço amplo, novo e que apenas precisa de algumas obras interiores para adaptação e julgo que será uma mais valia para o centro da cidade, porque criará mais postos de trabalho e dará movimento ao centro de Santana", denotou Nélio Gouveia, que, no entanto, recusou avançar uma data para o abrir de portas destas valências, uma vez que ainda decorrem as negociações e os estudos de orçamento.
Ainda assim, espera que no próximo esta ideia já se tenha concretizado.
Edna Baptista/Flávio Matta