A saída do treinador português Carlos Queiroz, de 70 anos, da seleção do Qatar foi hoje oficializada pela Federação de futebol daquele país, em nota publicada nas redes sociais.
“Todo o obrigado e agradecimento ao treinador Carlos Queiroz pelo tempo que supervisionou a treinar a nossa primeira seleção nacional. Desejamos-lhe sucesso na sua futura carreira”, refere a Federação do Qatar.
Na terça-feira já tinha sido avançado que o técnico e a federação estavam a negociar a rescisão do contrato, 10 meses depois de Queiroz ter assumido a seleção, sucedendo ao espanhol Félix Sánchez Bas, que foi selecionador durante cinco anos, até ao Mundial2022, disputado no país.
O português tinha assinado em fevereiro de 2023 um vínculo válido por quatro temporadas, tendo em vista a qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026, tendo iniciado a fase de qualificação com vitórias frente a Afeganistão (8-1) e Índia (3-0).
Queiroz, que foi selecionador português em dois períodos (1991/93 e 2008/10), tinha deixado a seleção do Irão também após o Mundial2022, para o qual tinha sido contratado em substituição do croata Dragan Skocic.
Ao longo de 30 anos de uma carreira iniciada em 1991, Queiroz esteve à frente de seis seleções: Emirados Árabes Unidos (1999), África do Sul (2000 a 2001), Colômbia (2019 a 2020), Portugal (1991 a 1993 e 2008 a 2010), Irão (2011 a 2019 e 2022) e Egito (2021 a 2022).
A nível de clubes, Queiroz foi adjunto de Alex Ferguson no Manchester United e orientou em seniores o Sporting, o Metro Stars (Estados Unidos), o Nagoya Grampus (Japão) e o Real Madrid, tendo como ponto mais alto da carreira a conquista de dois mundiais de sub-20, então como selecionador do escalão em Portugal.