O defesa Rúben Dias admitiu hoje que a seleção portuguesa de futebol está insatisfeita com a quantidade de golos sofridos, pedindo "concentração e ambição" no encontro com o Azerbaijão, do Grupo A de apuramento para o Mundial2022.
"Além da paciência, acima de tudo, é [preciso] ter concentração, foco e ambição no jogo. Vamos defrontar uma equipa perigosa, que já deu provas disso. Turim [palco do jogo da primeira jornada] foi um excelente exemplo disso. Temos de ser determinados, ter ambição e atitude para entrar no jogo", afirmou, em conferência de imprensa, o central que atua nos ingleses do Manchester City.
Os vários golos que Portugal tem consentido nos últimos encontros deixam a equipa lusa insatisfeita, de acordo com o defesa, que, no entanto, prefere realçar a "importância de conquistar os três pontos".
"Não estamos satisfeitos. Gostamos de ser os melhores no que fazemos, tanto a marcar como a sofrer menos. É isso que nos marca, essa consistência. Alertámo-nos enquanto equipa, vamos em busca daquilo que for preciso. O importante é conquistar os três pontos, sofrer menos golos, porque estaremos mais próximos da vitória", explicou.
Para Rúben Dias, os azeris são uma "equipa perigosa", porém assegura que Portugal tem noção disso: "Observámos o jogo anterior deles, mas o melhor exemplo é o jogo contra nós. Se não estivermos todos empenhados, podemos ter problemas. É uma final para nós e é assim que vamos encarar".
No jogo da ronda inaugural do grupo A, disputado em 23 de março, na cidade italiana de Turim, a equipa das ‘quinas’ sentiu muitas dificuldades em confirmar o favoritismo, vencendo o Azerbaijão por 1-0, com um autogolo de Maksim Medvedev, aos 37 minutos.
Na terça-feira, o Estádio Olímpico de Baku, situado perto do centro da capital azeri, acolherá, a partir das 17:00 (hora de Lisboa), o encontro entre Azerbaijão e Portugal, da ‘poule’ A de acesso ao Mundial2022, que será dirigido pelo italiano Marco Guida.
Portugal é um dos líderes do grupo, com 10 pontos, a par da Sérvia, que no sábado goleou por 4-1 o Luxemburgo, terceiro colocado, com seis pontos, seguindo-se irlandeses e azeris, ambos com um.