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EUA anunciam ajuda de 435 mil euros a vítimas do ciclone Chido em Moçambique

Data de publicação
02 Janeiro 2025
17:19

Os Estados Unidos da América (EUA) anunciaram hoje uma doação de 435 mil euros para assistência às vítimas do ciclone Chido, que devastou em dezembro alguns distritos das regiões centro e norte de Moçambique.

O financiamento foi anunciado através da agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), que disponibiliza 450 mil dólares (435 mil euros), indicando que o valor vai atender “às necessidades urgentes” das populações afetadas pelo ciclone, sobretudo na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique.

“A nossa assistência fornecerá ajuda vital às pessoas mais impactadas pelo ciclone, ajudando a aliviar o sofrimento humano e a apoiar os esforços de recuperação”, lê-se na mensagem do embaixador dos EUA em Moçambique, Peter H. Vrooman, citado num comunicado de imprensa dos EUA.

A Comissão Europeia também aprovou hoje uma nova ajuda de emergência para Moçambique, no valor de 900 mil euros, e vai também enviar 60 toneladas de materiais, na sequência da devastação causada pelo ciclone Chido.

Para Moçambique, foram atribuídos 900 mil euros de ajuda humanitária de emergência às comunidades afetadas, com especial incidência em abrigos, acesso a água potável e a cuidados de saúde, detalhou a Comissão.

Além disso serão enviadas – em cinco voos de transporte aéreo humanitário - 60 toneladas de ajuda de emergência, incluindo material de abrigo, das reservas da União Europeia em Nairobi para Pemba, Cabo Delgado, no norte de Moçambique.

Dados atualizados recentemente pelas autoridades moçambicanas adiantam que pelo menos 120 pessoas morreram e outras 868 ficaram feridas durante a passagem do ciclone Chido no norte e centro de Moçambique.

O Chido afetou ainda 687.630 pessoas, o correspondente a 138.037 famílias, nas províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula, no norte, e Tete e Sofala, no centro, segundo o último balanço do INGD.

Do total de óbitos confirmados, 110 registaram-se em Cabo Delgado, sete em Nampula e três em Niassa.

O Governo moçambicano decretou dois dias de luto nacional na sequência da passagem do ciclone.

Moçambique é considerado um dos países do mundo mais severamente afetados pelas alterações climáticas, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais durante a época chuvosa, que decorre entre outubro e abril.

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