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Migrações: Suécia vai ter saldo migratório negativo pela primeira vez em 50 anos

Data de publicação
08 Agosto 2024
15:47

O número de pessoas que deixam a Suécia deverá ultrapassar o número de imigrantes em 2024, o que acontece pela primeira vez em mais de meio século, anunciou hoje o Governo conservador apoiado pela extrema-direita.

Segundo dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística da Suécia, nos primeiros cinco meses do ano, a emigração foi mais importante do que a imigração no país escandinavo, tendência que deverá continuar, indicou a ministra das Migrações sueca, Maria Malmer Stenergard.

Ao mesmo tempo, os pedidos de asilo continuam a diminuir e atingiram o nível mais baixo desde 1997, acrescentou.

“Os esforços do Governo estão a dar frutos (...). Esta tendência para uma imigração sustentável é essencial se quisermos fortalecer a integração e reduzir a exclusão. Além disso, a emigração aumentou entre as pessoas nascidas em países como o Iraque, a Somália e a Síria”, argumentou Malmer Stenergard.

A Suécia tem recebido um grande número de imigrantes desde a década de 1990, principalmente de regiões assoladas por conflitos, incluindo a antiga Jugoslávia, Síria, Afeganistão, Somália, Irão e Iraque.

O líder conservador e primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, chegou ao poder em outubro de 2022, formando um bloco maioritário com o apoio do partido nacionalista Democratas Suecos, tendo, então, prometido reduzir drasticamente a imigração.

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