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Ministra do Interior britânica condena desinformação sobre esfaqueamento

Data de publicação
30 Julho 2024
21:11

A ministra do Interior britânica, Yvette Cooper, condenou hoje a desinformação que circula sobre o ataque de segunda-feira que matou três crianças em Inglaterra, incluindo uma menina portuguesa, pedindo respeito pelas famílias.

“A polícia de Merseyside está agora a conduzir uma investigação criminal extremamente séria. Estão a ser apoiados pela polícia antiterrorista”, disse hoje aos deputados na Câmara dos Comuns.

A ministra pediu à população que não prejudique a investigação partilhando “desinformação prejudicial na Internet”, afirmando que já foram partilhadas informações falsas nas últimas 24 horas.

“Peço a todos que mostrem algum respeito pela comunidade de Southport e pelas famílias que estão de luto e traumatizadas”, frisou.

Numa declaração no parlamento, a ministra descreveu o incidente como uma “tragédia indescritível” e disse que “é difícil compreender ou pôr em palavras o horror do que aconteceu”.

A ministra falava ao mesmo tempo que decorria uma vigília com milhares de pessoas em Southport em memória das vítimas do ataque.

Na segunda-feira, 11 crianças e dois adultos foram feridos num ataque com uma faca em Southport, perto de Liverpool, no noroeste de Inglaterra.

Três crianças, de seis, sete e nove anos morreram dos ferimentos e cinco continuam em estado crítico, tal como dois adultos que tentaram defender as crianças.

Um rapaz de 17 anos foi detido por suspeita de homicídio e tentativa de homicídio.

Cooper visitou hoje a cena do crime, tal como o primeiro-ministro, Keir Starmer, e ambos homenagearam aos polícias e profissionais de saúde que prestaram assistência.

Num comunicado, a polícia britânica pediu hoje respeito pela privacidade das famílias, ao mesmo tempo que publicou fotografias das três crianças mortas e algumas palavras das famílias.

“Continua a sorrir e a dançar como gostas de fazer, princesa”, disseram os pais da criança portuguesa, a qual também foi recordada “com grande tristeza” pela escola primária de Churchtown, a qual frequentava.

“Era a mais feliz das almas, um verdadeiro raio de sol. Era conhecida e estimada por toda a gente na nossa comunidade escolar de 700 crianças, um testemunho da sua capacidade única de se relacionar com os outros”, lê-se num texto publicado nas redes sociais do estabelecimento.

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