Os presidentes e primeiros-ministros da União Europeia (UE) apelaram hoje à Comissão Europeia para “encontrar opções” para apoiar a Síria, depois da queda do regime ditatorial de Bashar al-Assad, na sequência de uma reunião do Conselho Europeu.
De acordo com as conclusões da última reunião do Conselho Europeu de 2024, e a primeira de António Costa (ex-primeiro-ministro português) enquanto presidente da instituição, os líderes dos países do bloco comunitário querem que a Alta-Representante para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas (ex-primeira-ministra da Estónia) encontre “opções para apoiar a população” da Síria.
O país, a viver a incerteza entre uma transição democrática e o ressurgimento de um regime ditatorial, precisa de um processo “inclusivo” que esteja de acordo “com as aspirações da população”.
O Conselho Europeu concluiu que tem de ser respeitada a integridade territorial, a soberania e independência da Síria, apelando à intervenção de todos os parceiros no Médio Oriente e da comunidade internacional neste processo.
Os líderes dos países da UE insistiram na necessidade de respeitar os direitos humanos e o direito internacional, e de todas as partes dialogarem, “preservando a unidade nacional”.