O Governo turco anunciou hoje a morte de cinco membros da guerrilha curda do ilegalizado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), em duas operações militares nas províncias de Agri e Batman, leste da Turquia.
A ação militar incluiu aviões da Força Aérea, helicópteros de ataque, ‘drones’ e comandos da guarda nacional, anunciou o ministro do Interior, Ali Yerlikaya, nas redes sociais.
Segundo o ministro, “os terroristas, membros da Organização Terrorista Separatista [designação oficial], foram neutralizados nos confrontos juntamente com as suas armas”.
O PKK é designado pelas autoridades turcas como “Organização Terrorista Separatista”, e a designação “neutralizados” é utilizada para referir os guerrilheiros mortos nos combates.
O PKK, que possui as suas bases no norte do Iraque e norte da Síria, iniciou a luta armada em 1984 para exigir uma ampla autonomia para os cerca de 15 milhões de curdos da Turquia, sobretudo concentrados no sudeste do país.
O conflito entre a guerrilha curda e as forças militares, paramilitares e polícias turcas, já provocou cerca de 45.000 mortos desde o início da rebelião. O PKK é também considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos e União Europeia.
Yerlikaya precisou que um dos membros “abatido” participou e emitiu ordens para 18 atentados, que provocaram a morte de 27 membros das forças de segurança e quatro civis, para além de 68 feridos.