Francisco Gomes, deputado madeirense eleito pelo Chega para a Assembleia da República, acusa Miguel Albuquerque e o executivo por ele liderado de estarem a “tentar chantagear a população madeirense, disseminando informações sobre o futuro da Região” que, segundo diz, “não correspondem à verdade”.
Na ótica do parlamentar, o líder do Governo Regional está a tentar passar para a população a ideia de que a Região vai parar e que todo o investimento ficará suspenso, caso o Orçamento Regional não seja aprovado, algo que, segundo o parlamentar, não só não corresponde à verdade, como também revela desespero político da parte do PSD.
“Por muito que diga que não tem medo de eleições, Albuquerque tem medo de ouvir o julgamento do povo e é por isso é que anda a espalhar uma narrativa falsa de pânico, segundo a qual a Madeira paralisa, se o orçamento regional não for aprovado ou se o governo cair. É mentira, ele próprio sabe que é mentira e é do mais desonesto andar em tudo o que é evento público a ameaçar os cidadãos”, diz Francisco Gomes.
Segundo o deputado do Chega, a atitude do presidente do governo regional demonstra que não é digno do cargo que ocupa. A seu ver, caso fosse, Albuquerque assumiria as suas responsabilidades pela rede de corrupção que o Chega diz estar criada à sua volta, respondendo perante os tribunais e perante a população pela gestão danosa que, na opinião do partido, os executivos dos últimos anos andaram a fazer dos assuntos da Região.
“A arrogância, o compadrio e a corrupção são as marcas deste governo, que continua a tratar os madeirenses como vassalos, que só servem para pagar contas. Em boa hora, o Chega submeteu uma moção de censura, que abre a porta para o virar de página que a Madeira tão desesperadamente precisa”, refere o parlamentar.