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Venezuela: Chile denuncia detenção e deportação de equipa de jornalistas

Data de publicação
02 Agosto 2024
21:47

A Televisora Nacional de Chile (TNC) denunciou hoje que uma equipa composta por um jornalista e um operador de imagem foi detida na Venezuela depois de entrar ao país para fazer cobertura da atualidade local.

“O interesse jornalístico em conhecer a situação no terreno e fazer uma cobertura de forma pluralista e com uma perspetiva nacional motivou o envio de uma equipa composta pelo jornalista Iván Núñez e pelo operador de câmara José Luis Tapia”, explica a TNC em um comunicado.

O comunicado, publicado na sua página web, explica que “ambos profissionais entraram em território venezuelano legalmente e com os seus passaportes, via Cúcuta” e que “depois de passarem sem problemas por dois postos de controlo na zona de San Cristóbal, Iván Núñez e José Luis Tapia foram detidos por uma patrulha militar em Chururú, uma localidade situada perto de Barinas”, 510 quilómetros a sudoeste da capital.

“O último contacto com a equipa jornalística teve lugar ontem à tarde. Perante esta situação, foram imediatamente efetuadas diligências diplomáticas para localizar os jornalistas e exigir a sua libertação”, sublinha.

Segundo a TNC as últimas informações disponíveis dão conta que as autoridades venezuelanas teriam tomado a determinação de deportar a equipa, “tal como informou o embaixador do Chile na Venezuela, Jaime Gazmuri, que acompanhou pessoalmente o caso”.

“Esperamos que o processo de deportação fique concluído nas próximas horas e que os nossos colaboradores estejam em boas condições para um rápido regresso ao Chile”, sublinha.

O CNE da Venezuela proclamou oficialmente, na segunda-feira, como Presidente Nicolás Maduro, para o período 2025-2031.

De acordo com os dados oficiais do CNE, Nicolás Maduro foi reeleito para um terceiro mandato consecutivo com 51,2% dos votos, tendo obtido 5,15 milhões de votos.

O principal candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, obteve pouco menos de 4,5 milhões de votos (44,2%), indicou o CNE.

A oposição venezuelana reivindica, contudo, a vitória nas eleições presidenciais, com 70% dos votos para Gonzalez Urrutia, afirmou a líder opositora María Corina Machado, tendo tornadas públicas atas da larga maioria das mesas de voto para sustentar a reclamação.

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