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Chega lamenta “ataque brutal à santidade e à inviolabilidade da vida humana”

Data de publicação
09 Janeiro 2025
11:09

A Assembleia da República debate, esta sexta-feira, uma proposta do PS que visa alargar o prazo legal para a interrupção voluntária da gravidez. O deputado Francisco Gomes, eleito para o parlamento nacional pelo círculo da Madeira, classificou a medida como um “ataque brutal à santidade e à inviolabilidade da vida humana”, alertando para os perigos de tal alteração e sublinhando que, a seu ver, a mesma espelha o abandono de valores fundamentais em nome de uma agenda radical e fraturante.

“Este debate é mais um passo no caminho da desumanização da sociedade. Aliás, o que vemos e o que temos é um país onde o governo está muito mais preocupado em encontrar novas formas para assassinar legalmente bebés e idosos do que em proteger e cuidar daqueles que mais precisam”, defende Francisco Gomes, citado em comunicado.

O parlamentar do Chega responsabilizou o PSD e o PS pela criação do que diz ser uma “cultura da morte”, afirmando que a mesma apenas tem levado a consequências negativas para o país, especialmente no que diz respeito à defesa das famílias e à renovação geracional, que, a seu ver, não está a acontecer.

“O que temos tido do PSD e PS são décadas de vassalagem à esquerda radical e às aberrações ideológicas de quem quer impor valores que nada têm a ver com a nossa identidade. Estes partidos são cúmplices no desmantelamento vergonhoso de uma cultura da Vida, que é essencial para a nossa sociedade e para o nosso futuro como país”, acrescenta o deputado na Assembleia da República.

Na opinião de Francisco Gomes, o parlamento não deveria estar a discutir o alargamento dos prazos para a interrupção da gravidez, mas sim o reforço da saúde pública e dos mecanismos de apoio às famílias, algo que, a seu ver, não está a ser feito porque o atual governo da República está inserido numa crise de valores, que considera lamentável.

“Em vez de apostar na saúde pública, no apoio às grávidas em dificuldades e na proteção dos idosos, o Estado escolhe banalizar a morte, travestida de progresso e modernidade. Estamos a assistir a um ataque vil à dignidade da vida humana, algo que é inaceitável para qualquer sociedade civilizada”, diz Francisco Gomes.

A concluir, o deputado reforça o compromisso do Chega com a defensa intransigente na da vida e dos valores éticos, que tem como fundamentais : “A nossa missão é proteger os mais vulneráveis e construir uma sociedade que dignifique e proteja a vida humana, em oposição a esta agenda destrutiva que está a ser imposta ao povo português pelas mão do PSD, PS e dos seus aliados na Esquerda radical. Não vamos recuar um milímetro que seja!”

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