A adesão à greve dos trabalhadores não docentes rondou os 85%, segundo um balanço da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), que relata que a maioria das escolas encerrou.
“A greve atingiu mais de 85% de adesão dos trabalhadores. A grande maioria das escolas está fechada e há concelhos sem uma única escola aberta”, disse aos jornalistas Artur Sequeira, da federação sindical.
A paralisação foi convocada pela FNSTFPS para exigir a criação de carreiras especiais, aumentos salariais e melhores condições de trabalho.
A FNSTFPS também pede uma revisão da portaria de rácios que aumente o número de trabalhadores, o fim da precariedade e um reverso no processo de municipalização.
Na sequência do processo de descentralização, os trabalhadores não docentes passaram a ser contratados pelas autarquias, mas o próprio ministro da Educação já defendeu a necessidade de repensar a situação desses profissionais.
A greve ficou também marcada por uma manifestação que juntou, em Lisboa, várias centenas de pessoas numa marcha da Basílica da Estrela ao edifício do Ministério da Educação, Ciência e Inovação, que funciona junto à Avenida 24 de Julho.