O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apresentou hoje as condolências à família da pianista Olga Prats, lembrando que teve a "honra e o prazer" de a conhecer.
"Apresento as minhas condolências à família da pianista Olga Prats, que tive a honra e o prazer de conhecer pessoalmente", lê-se na nota publicada no sítio da internet da Presidência da República.
Marcelo Rebelo de Sousa recorda o percurso da pianista que morreu hoje aos 82 anos, sublinhando que, tendo estudado piano no Conservatório Nacional, "prosseguiu a sua educação na Alemanha, onde em 1958 ganhou o prémio de melhor aluna estrangeira".
"Tocou com várias orquestras nacionais e internacionais e foi professora do Conservatório e da Escola Superior de Música de Lisboa. Estreou e gravou obras de clássicos e, sobretudo, de modernos, como Fernando Lopes Graça, Constança Capdeville e Astor Piazzolla, entre outros. Fundadora de diversos grupos musicais, entre os quais o Opus Ensemble, foi uma destacada figura da música de câmara em Portugal", refere ainda a nota da Presidência.
A pianista Olga Prats morreu hoje, aos 82 anos, na sua residência na Parede, concelho de Cascais, vítima de doença oncológica, disse à Lusa o compositor Sérgio Azevedo, que era seu amigo.
Ao longo dos quase 70 anos de carreira, Olga Prats privilegiou a música de câmara, destacando a produção contemporânea.
Além de Fernando Lopes-Graça, foi também colaboradora próxima de outros compositores, como Constança Capdeville e Victorino d'Almeida. Todos lhe dedicaram peças e a pianista estreou várias composições suas.
Lecionou no Conservatório Nacional e na Escola Superior de Música de Lisboa até novembro de 2008.
Lusa