Num espaço de um ano, a viatura de Gil Abreu já foi assaltada três vezes. O morador da freguesia de São Pedro garante que, na zona, não é o único que tem sido alvo do ‘amigo do alheio’. "Está a tornar-se uma zona perigosa. Isto não era assim", afirma, reconhecendo que a situação tem vindo a agravar-se nos últimos meses.
É caso para dizer que Gil Abreu está ‘calejado’. Quase que já nem se surpreende quando encontra o carro com sinais de vandalismo. O caso mais recente ocorreu na madrugada do passado sábado. Tinha o veículo, o qual já foi alvo de assalto duas vezes, estacionado na Rua do Paiol, quando de manhã voltou a deparar-se com sinais de um novo assalto.
Diz que não é caso único e que, na zona, têm sido registados outros casos da mesma natureza. "Polícia nem ver, é só insegurança", lamenta, acrescentando que até e plena luz do dia o 'amigo do alheio' tem atacado.
Gil Abreu acredita que os atos sejam levados a efeitos pelas mesmas pessoas, as quais diz ser toxicodependentes. "Essas pessoas à noite passam aqui e fazem destroço. Há aqui um beco, junto à ponte de pau, que durante a noite eles estão lá a fumar e a se injetar. Inclusive, ainda há pouco tempo assaltaram a casa de uma vizinha em plena luz do dia", sustenta ainda.
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