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Artigo de Opinião

25/06/2024 08:00

1. Sempre pela Madeira

O Partido Socialista conseguiu, uma vez mais, morrer pela boca.

Depois de uma campanha eleitoral para as regionais, mais uma, em que prometeram tudo a todos, incluindo a ligação ferry entre a Madeira e o continente – na primeira oportunidade falham...uma vez mais.

Pela mão do Chega, foi apresentada uma recomendação na Assembleia da República, ao Governo nacional, para que este desencadeie os procedimentos necessários para avançar com a dita ligação ferry.

Depois de Paulo Cafofo ter passado a campanha a prometer esta ligação, caso fosse governo, a primeira coisa que os seus deputados à Assembleia da República fazem é votar contra a mesma recomendação.

A justificação, dada pelo mentor, estratega e verdadeiro mandante do PS/Madeira atual – o deputado Miguel Iglésias – para votarem contra foi a de que “o projeto do Chega não tem qualquer sentido uma vez que o Grupo Parlamentar do PS/Madeira já deu entrada desta proposta na Assembleia Legislativa da Madeira e o próximo Governo Regional (...) terá de lançar o concurso público”.

Em suma, os socialistas defendem que a continuidade territorial deve ser paga pelos madeirenses!

Se para garantir a ligação Madeira - Porto Santo, o Governo da República abre um concurso para a sua existência e suporta os custos, entendendo e bem que essa é uma responsabilidade da República, porque não deve a mesma República assumir algo que é do mais elementar num país descontinuado territorialmente?

Somos um país que fala de mar por tudo e por nada. Que enche a boca para valorizar as potencialidades de termos uma zona marítima à nossa responsabilidade, que em grande parte existe por causa das regiões insulares que temos. Porém, considera-se normal que não existam ligações marítimas também de passageiros que liguem o território!

Afinal que aldrabice é esta?

Julga o Partido Socialista da Madeira que é com estas artimanhas que convence os Madeirenses a nele confiarem?

Não me espanta o comportamento socialista.... mas dá que pensar!

2. Inconveniências

Colecionam-se páginas de jornais com escutas, supostamente de processos em segredo de justiça.

É um novo normal ao qual o país parece já se ter acostumado.

Porém, as mais recentes são escutas a António Costa, não relacionadas com qualquer processo, mas sim “apanhadas” como refugo do propósito principal.

Mas não deixam de ser esclarecedoras quanto ao despedimento da anterior Administradora da TAP, Christine Ourmières-Widener.

As escutas feitas a António Costa e a João Galamba, seu ministro das infraestruturas, demostram o que já todos achavam – o despedimento foi político e teve ordem “de cima”!

Para o advogado que defende a antiga gestora da TAP, no processo por despedimento, essas declarações são mel na sopa.

Não é preciso dizer mais nada.

Foi o próprio ex-primeiro-ministro quem deu a ordem de despedimento, por motivos puramente políticos.

A todos os ministros e demais deputados socialistas que na comissão de inquérito sobre o tema, ocorrida na Assembleia da República, juraram a pés juntos que nada tinha a ver com um despedimento político fica colado o rótulo que todos sabemos: mentiram ao Parlamento numa comissão onde juraram dizer a verdade.

Os portugueses devem agradecer. Serão chamados a pagar uma indemnização de 5 milhões de euros por causa desta brincadeira.

Ainda acham que António Costa deve ser o próximo presidente do Conselho Europeu?

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