No arranque dos trabalhos, na manhã desta quarta-feira no plenário madeirense, foi Élvio Sousa a abrir as hostilidades, com uma intervenção no período antes da ordem do dia. O líder parlamentar do JPP abordou o subsídio social de mobilidade, lembrando a lei que previa que os cidadãos da Madeira pagassem apenas os 86 euros, e 65 euros para os estudantes, aprovada por unanimidade na Assembleia Regional da Madeira.
“António Costa meteu na gaveta e nunca a publicou, nunca entrou em vigor, perante deputados silenciados pelo medo”, denunciou. “Agora foi a vez deste governo de coligação, liderado por Luís Montenegro”, fazer o mesmo.
“Não falava em plataformas eletrónicas, falava no desconto imediato”, criticando “Eduardo Jesus, que disse que este era o melhor modelo de sempre, mas ao final de nove anos nunca se endireitou, nunca foi feita justiça”.
Élvio Sousa também criticou o regozijo da criação de uma plataforma eletrónica, manifestado, conforme a s suas palavras, pelo deputado Pedro Coelho, referindo que “a autonomia nunca pode ser substituída por uma plataforma”, falando em “desrespeito por todos os partidos desta casa”.
Miguel Castro, do Chega, também já lamentou que a promessa, que diz ter sido feito pelos deputados da maioria, de que “um dia que o PSD seja fosse governo na República, esta questão estaria resolvido”.