A Associação do Caminho Real da Madeira (ACR) vai propor, este ano, a classificação do Caminho Real da Madeira como património de interesse público, com a definição e inventariação de um trajeto inicial, conforme já proposta anteriormente submetida pela ACRM à Direção Regional da Cultura.
Esta foi uma das várias deliberações saídas, ontem, da Assembleia Geral da Associação, na Capela de Santo António, na Ponta do Sol.
Na ordem de trabalhos esteve ainda a análise às contas do exercício de 2023, a proposta de plano de atividades e respetivo orçamento para o ano de 2024 e ainda outros assuntos de interesse comum.
Assim, entre o plano de atividades aprovados para este ano, destacam-se as seguintes iniciativas: Organizar a 7ª Volta à Madeira no Caminho Real 23; promover a IV Conferência dos Caminhos Reais da Madeira; promover caminhadas culturais nos caminhos vicinais e nos Caminhos Reais interiores; promover uma Caminhada Gastronómica em parceria com a Confraria Enogastronómica da Madeira, promovendo os pratos típicos regionais com a redescoberta de receitas antigas e o conhecimento das atividades económicas conexas.
Além disso, foi aprovado divulgar a Credencial e Passaporte do Caminho Real e consolidar a rede de parceiros do Caminho Real; estabelecer de protocolos com entidades turísticas, comerciais e educativas; organizar de Workshops e iniciativas formativas aos associados em contexto exterior; e colaborar com as autarquias na identificação, marcação e valorização cultural e histórica dos Caminhos Reais.
À convocatória responderam associados com as quotas regularizadas e que aprovaram por unanimidade todos os pontos da ordem de trabalhos.
A próxima iniciativa da Associação no ano de 2024 será a apresentação da Volta à Madeira, pelo Caminho Real 23, ocasião que será aproveitada para assinalar o 7° aniversário da Associação que ocorreu este mês