MADEIRA Meteorologia

Albuquerque: “Porto Santo? Estive na situação de maior urgência e já cá estou outra vez”

Alberto Pita

Jornalista

Data de publicação
21 Agosto 2024
14:36

Miguel Albuquerque considera que não cometeu nenhum erro político pelo facto de ter regressado ao Porto Santo apesar do fogo ainda não estar controlado na Madeira.

No final da cerimónia do Dia da Cidade do Funchal, o presidente do Governo Regional considera que agiu de forma “racional”. “Estive na situação de maior urgência, a partir do momento em que (o incêndio) estava a ser controlado fui e já cá estou outra vez. Não há nenhum problema”, argumentou.

Considera, aliás, que a sua ausência “significa que temos segurança nas decisões que tomamos” e avisa que não será condicionado apesar das críticas que proliferam nas redes sociais. “O ano passado houve um incêndio na Calheta, foram 12 casas consumidas pelas chamas e não houve este alarido todo e não percebo porque estão a fazer alarido agora. Se houvesse casas destruídas, infraestruturas destruídas, se houvesse mortos ou feridos”, vincou.

Garante que o combate aos incêndios está a ser bem coordenado. “Toda a estratégia que foi seguida e que acompanhei no terreno, foi a adequada para este tipo de incêndios, que é colocar os ativos e forças em sítios estratégicos com o sentido de fazer a contenção do fogo nas zonas urbanas. Foi isso que foi feito e ao fim destes dias não há feridos, nem habitações ou infraestruturas destruídas felizmente”, reforçou.

Na opinião de Albuquerque, o importante nesta fase é “não alimentar retóricas exacerbadas e alarmistas”. “Este não é o meu primeiro incêndio, é o 25.º quinto que enfrento”, refutando as críticas mais pessimistas. “A Madeira não está a arder, houve alguns picos em que estava a arder mato. É normal que toda a gente fique preocupada, mas a minha função é tomar decisões de forma racional e com calma”.

A concluir, desvalorizou a posição do Sindicato Nacional da Proteção Civil, que pediu a demissão de Pedro Ramos. “Não sei quem é este sindicato. A Proteção Civil tem a confiança do Governo da Madeira não é dos sindicatos. Os sindicatos ainda não mandam no País”.

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