Fernando de Almeida Santos, bastonário da Ordem dos Engenheiros (OE), defendeu hoje, à margem da celebração do Dia Regional do Engenheiro 2024, na Ponta do Sol, que o Aeroporto de Lisboa “tem de ser feito de raiz”.
Dando conta do trabalho “exaustivo” que a comissão técnica fez, a par da apresentação dos “relatórios preliminares”, não considerou que as mudanças “sejam substanciais”.
“Na nossa opinião, deve ser uma solução de raiz”, disse, acrescentando que “o importante é não andarmos há 50 anos a namorar uma decisão que nunca acontece. É uma espécie de ‘falso namoro’ e nós temos de consumar essa decisão”, afirmou.
Ademais, o bastonário considerou esta “uma decisão mais do que urgente para Portugal”, a qual os engenheiros estão “há muito tempo à espera”.
”Demoramos muito a decidir em Portugal. E ficamos atrás. Acho que temos uma grande oportunidade com a qualidade de engenharia portuguesa neste momento e com políticas adequadas de aproveitar”, disse, enquanto frisava a importância “de executar e pôr em prática”.
Em relação à Região, Fernando de Almeida Santos referiu-se como uma “espécie de laboratório de engenharia”. Isto porque, na sua opinião, a Madeira “tem tudo, seja do ponto de vista do setor da construção” ou até mesmo de outras engenharias, desde o clima até ao digital.