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CDS define cinco prioridades para a Região na abertura do novo ano político

Data de publicação
02 Setembro 2024
15:05

O CDS-PP assinalou o início do ano político, na Festa dos Romeiros, no Chão dos Louros, no concelho de São Vicente.

O líder regional dos centristas, José Manuel Rodrigues, marcou presença na rentrée política do CDS Madeira, cumprindo aquela que já é uma tradição do partido há mais de 20 anos, de participar na Festa dos Romeiros. “Uma festa madeirense, dos madeirenses e do CDS Madeira”, disse.

José Manuel Rodrigues aproveitou a oportunidade de estar numa festa onde estão sempre muitos imigrantes, para fazer um apelo. O presidente dos centristas apelou para que o Estado e a União Europeia façam tudo aquilo que está ao seu alcance, “o máximo possível e não o mínimo indispensável”, para libertarem os presos políticos na Venezuela. “Não é possível continuar com aquele estado autoritário em que as pessoas não têm direito ao uso da palavra, do pensamento e em que o seu voto não vale nada”, reforçou.

Posto isto, o líder regional começou por dizer que, na abertura deste novo ano político, o CDS tem cinco prioridades que considera essenciais para a Região Autónoma da Madeira.

A primeira prioridade é reerguer a bandeira da Autonomia, lutando por mais poderes e competências, nomeadamente pela criação de um sistema fiscal de baixa tributação na Região. “Nós estamos num impasse e é preciso aproveitar a falta de uma maioria absoluta na Assembleia da República e a existência de três governos de centro e direita em Portugal para resolvermos assuntos pendentes entre a Região e o Estado.”

A segunda grande prioridade é a Revisão da Lei das Finanças das Regiões Autónomas, comparticipando nas despesas com a educação e na saúde. Segundo Rodrigues, o Estado tem de assumir os custos de soberanias das ilhas. “A defesa do território e da segurança dos portugueses das ilhas e dos seus bens é uma tarefa do Estado. Também o reforço e financiamento dos meios aéreos de combate aos fogos é necessário, bem como a candidatura ao Fundo de Solidariedade da União Europeia para cobrir os prejuízos dos últimos incêndios.”

A terceira prioridade, e no que respeita a questões regionais, o CDS entende que é necessário fazer refletir o crescimento económico na Região na vida dos cidadãos e das famílias, reduzindo impostos e aumentando rendimentos.

A quarta grande prioridade inclui o acordo de rendimentos na concertação social para subir salários, pois “não podemos aceitar que quem trabalha tenha um salário que não dá para pagar as suas despesas mensais e que os jovens licenciados ganhem o salário mínimo. Queremos um salário de referência para os jovens licenciados e um subsídio de insularidade para todos os madeirenses, sejam eles funcionários públicos ou de empresas privadas”, declarou.

A quinta e última prioridade elencada ao início da tarde nesta rentrée política do CDS insular é incentivar à fixação de jovens na Região. “É prioritária uma redução fiscal, reduzir mensalidades das creches e jardins de infância, também no acesso à habitação, investindo num arrojado programa de apoios para não perdermos mais uma geração para a emigração”.

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