O CDS Madeira acaba de responder ao PS, afirmando que aquele partido “continua a dormir à sombra da bananeira e não se afirma nem como oposição, nem como alternativa”. Antes pelo contrário, “usa o tema da pobreza para fazer politiquice”.
Num comunicado divulgado esta tarde, o CDS responde, assim, ao PS, sobre a questão da pobreza e impostos.
“Numa manobra de diversão para esconder as suas divergências internas, o líder do PS vem criticar o Presidente do CDS e Presidente da Assembleia Legislativa pelo facto de este dizer que ‘a riqueza criada na Madeira não está a ser distribuída de forma socialmente justa’. Uma afirmação que tem vindo a fazer desde há muito tempo e que só quem anda distraído na política digital, dos likes e das selfies, não consegue ouvir e registar”, diz a nota.
O CDS diz não deixar de ser estranho que o PS lance críticas a quem olha para a realidade e propõe medidas para reduzir a pobreza na Região.
“Não é de hoje que o presidente do CDS e presidente do Parlamento refere a necessidade de fazer refletir na vida das pessoas o crescimento económico registado na Região”, afirma.
“O PS sabe também que foi por proposta do CDS e de outros partidos, que não o PS, que ficou inscrito no Orçamento regional deste ano a descida da taxa reduzida do IVA de 5 para 4 % já em prática nos bens essenciais, a diminuição de 30 por cento do IRS até o quinto escalão, o aumento do Complemento Solidário do Idoso e a atribuição de medicamentos gratuitos para os idosos de baixas pensões e a obrigatoriedade de o Governo Regional negociar um Salário de Referência para os Jovens Licenciados, no Conselho Económico e de Concertação Social, entre outras medidas para aumentar os rendimentos dos madeirenses”, acrescenta ainda.
Recorde-se que, hoje, Paulo Cafôfo acusou José Manuel Rodrigues “de agir como se não apoiasse o Governo rico da Região com a maior taxa de pobreza do País”. Isto a propósito de declarações feitas antes pelo presidente da Assembleia Legislativa da Madeira ao discursar na sessão de abertura do IV Fórum Regional de Combate à Pobreza, onde José Manuel Rodrigues considerou que a riqueza criada não está a ser distribuída de forma socialmente justa.