A Comissão Política e o Conselho Regional do CDS-PP Madeira reuniu esta tarde no auditório da Biblioteca Municipal de Câmara de Lobos, tendo ficado já bem claro que o CDS só aprovará o orçamento para o próximo ano se ele trouxer um real aumento do rendimento das famílias, com uma redução de impostos e com uma valorização dos salários e das pensões.
Esta foi apenas uma das conclusões deste encontro, onde ficou patente o dilema de o CDS não pertencer ao Governo, nem à tradicional Oposição. “Temos de ser inovadores e ser um partido de Afirmação e de Alternativa que, apesar de não governar, faz aprovar medidas que contribuem para melhorar a vida da nossa sociedade” Deste modo, os centrista lembram que ”foi assim quando inserimos 80% do nosso Manifesto Eleitoral e das nossas propostas no Programa de Governo e no Orçamento. O grande desafio é dar tradução prática a essas conquistas e demonstrar aos cidadãos, famílias e empresas a utilidade do CDS-PP nas suas vidas”.
Além de tudo o que já foi conseguido, o CDS-PP considera que tem de ser mais exigente, “porque não nos podemos dar por satisfeitos quando temos 72 mil pessoas em risco de pobreza, quando 20 mil dessas pessoas têm pensões inferiores a 525 euros, quando 17 mil desses cidadãos trabalham e o que ganham não dá para pagar as suas despesas mensais e são pobres porque a inflação na Madeira continua muito alta e quando centenas de jovens não conseguem ter um salário de acordo com as suas qualificações, nem conseguem aceder a uma habitação e são obrigados a emigrar por falta de uma oportunidade”.